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Salmo 22: Estudo Bíblico Completo
O Salmo 22 é um dos mais emocionantes e profundos salmos da Bíblia. Ele começa com as palavras: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" e é citado por Jesus na cruz do Calvário, quando ele disse: "Deus meu, Deus meu, por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Neste estudo, vamos analisar cada versículo do Salmo 22 e refletir sobre seu significado e interpretação.
Versículo 1: "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas de minha salvação e das palavras de meu bramido?"
Este é um dos versículos mais famosos do Salmo 22, e provavelmente o mais conhecido de toda a Bíblia. Nele, o salmista expressa a sua angústia e sentimento de abandono por parte de Deus. Ele se sente longe de Deus e desesperado por sua ajuda. É interessante notar que mesmo no meio de sua dor, o salmista continua a clamar a Deus.
Versículo 2: "Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego."
O salmista continua a clamar a Deus, mas agora com mais detalhes sobre sua situação. Ele diz que clama a Deus de dia e de noite, mas não tem resposta. Ele se sente sozinho e sem paz.
Versículo 3: "Todavia, tu és santo, entronizado sobre os louvores de Israel."
Mesmo em meio à sua dor e sofrimento, o salmista reconhece a santidade de Deus. Ele sabe que Deus está acima de tudo e que é digno de louvor. Essa é uma atitude de fé e confiança, mesmo em meio a uma situação difícil.
Versículo 4: "Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste."
O salmista se lembra das histórias do passado em que Deus livrou o povo de Israel. Ele sabe que Deus é fiel e pode libertá-lo também. Essa lembrança do passado é uma fonte de encorajamento e esperança para o salmista.
Versículo 5: "A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram e não foram confundidos."
Novamente, o salmista se lembra do passado e dos momentos em que o povo de Israel clamou a Deus e foi salvo. Ele tem certeza de que Deus pode fazer o mesmo por ele.
Versículo 6: "Mas eu sou verme, e não homem; opróbrio dos homens e desprezado do povo."
Aqui, o salmista expressa sua humildade e baixa autoestima. Ele se sente pequeno e insignificante diante da grandeza de Deus. Além disso, ele se sente humilhado e rejeitado pelos homens.
Versículo 7: "Todos os que me vêem zombam de mim; arreganham os beiços e meneiam a cabeça, dizendo:"
O salmista se sente alvo de zombaria e deboche. Ele é ridicularizado por aqueles ao seu redor, que não compreendem sua situação e o tratam com desprezo. É uma situação muito dolorosa para o salmista.
Versículo 8: "Confia no Senhor; ele o livre; ele o salve, pois quer a ele bem."
Apesar de tudo o que está acontecendo, o salmista se lembra de confiar em Deus. Ele sabe que Deus pode livrá-lo e salvá-lo, porque Deus é bom e deseja o seu bem.
Versículo 9: "Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando ainda aos seios de minha mãe."
O salmista lembra-se do grande amor e cuidado de Deus por ele desde o seu nascimento. Ele sabe que Deus o criou e o sustentou desde o início, e isso lhe traz conforto.
Versículo 10: "Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és meu Deus desde o ventre de minha mãe."
O salmista reafirma sua fé em Deus e sua relação especial com Ele desde o nascimento. Ele sabe que Deus sempre esteve presente em sua vida e que é seu Deus desde o ventre de sua mãe.
Versículo 11: "Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude."
O salmista continua a clamar a Deus por ajuda e se lembra de que está em uma situação de grande angústia. Ele sabe que não pode enfrentar isso sozinho e precisa da ajuda de Deus.
Versículo 12: "Muitos touros me cercam; fortes touros de Basã me rodeiam."
O salmista usa a imagem de touros fortes e ameaçadores para descrever a sua situação. Ele se sente cercado por perigo e ameaça, e não sabe como escapar.
Versículo 13: "Abrem contra mim sua boca como um leão que despedaça e que ruge."
A imagem do leão é usada para descrever a crueldade dos inimigos do salmista. Eles são como leões que desejam devorá-lo e acabar com ele.
Versículo 14: "Derramei-me como água, e todos os meus ossos se desconjuntaram; meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas."
O salmista descreve sua condição física e emocional como algo extremamente doloroso e debilitante. Ele se sente fraco e impotente diante de sua situação.
Versículo 15: "Secou-se como um caco o meu vigor, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte."
O salmista sente que está morrendo e que não há mais nada que possa fazer. Ele está em uma situação de completa fraqueza e impotência.
Versículo 16: "Pois cães me rodeiam; um ajuntamento de malfeitores me cerca; transpassaram-me as mãos e os pés."
A imagem dos cães e dos malfeitores serve para descrever a crueldade e a violência que o salmista está enfrentando. Ele se sente cercado por inimigos que o machucaram gravemente.
Versículo 17: "Posso contar todos os meus ossos; eles me observam e ficam me olhando."
O salmista está tão debilitado que sente como se pudesse contar todos os seus ossos. Ele se sente vigiado e observado por seus inimigos, que desejam vê-lo sofrer.
Versículo 18: "Repartem entre si as minhas vestes, e sobre a minha túnica lançam sortes."
Os inimigos do salmista estão se divertindo com sua dor, ao ponto de dividirem suas vestes entre si e lançarem sorte pela túnica. Eles estão completamente insensíveis à sua situação.
Versículo 19: "Mas tu, Senhor, não te alongues de mim; força minha, apressa-te em socorrer-me."
Apesar de tudo, o salmista ainda clama por ajuda a Deus, sabendo que Ele é sua única esperança. Ele pede que Deus não se afaste dele e que venha em seu socorro com rapidez.
Versículo 20: "Livra-me da espada, e salva-me das garras do leão."
O salmista pede a Deus que o livre da ameaça de seus inimigos, comparando-os com a espada e as garras do leão. Ele sabe que só Deus pode salvá-lo dessa situação terrível.
Versículo 21: "Livra-me da boca do leão, sim, dos chifres dos bois selvagens; também me ouviste quando eu clamava."
O salmista reforça seu pedido a Deus, pedindo que o livre não só da boca do leão, mas também dos chifres dos bois selvagens. Ele tem confiança de que Deus o ouviu quando clamou por ajuda.
Versículo 22: "Louvar-te-ei no meio da grande congregação; nos meus votos pagarei as minhas dívidas perante os que o temem."
O salmista promete louvar a Deus publicamente e pagar seus votos perante aqueles que o temem. Ele reconhece que Deus é fiel e merece ser louvado mesmo em meio às dificuldades.
Versículo 23: "Os humildes verão isto e se alegrarão; vós que buscais a Deus, o vosso coração viverá."
O salmista acredita que sua história de luta e libertação será uma inspiração para os humildes, e que aqueles que buscam a Deus encontrarão vida e alegria em sua presença.
Versículo 24: "Porque o Senhor ouviu a minha voz; ouviu a minha súplica."
O salmista encerra o Salmo reafirmando sua confiança em Deus, que ouviu sua voz e sua súplica. Ele sabe que Deus é fiel e responde às orações de seus filhos.
No final, o salmista promete louvar a Deus publicamente e reconhece que sua história de luta e libertação será uma inspiração para os humildes. Este Salmo é um lembrete de que, mesmo em meio às dificuldades, podemos confiar em Deus e encontrar vida e alegria em sua presença.
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