Postura e gestos do pregador, Saiba como o pregador deve agir no púlpito

A imagem mostra um jovem pregador cristão treinando para sua primeira pregação.


    É muito bom que você tenha chegado até aqui, pregador, pois isso mostra o quanto é determinado a cumprir o seu chamado e busca realizar aquilo que sente no coração. 


Agora trataremos um assunto importantíssimo para todo pregador: a sua postura e gesticulação no púlpito.



De uma coisa tenho certeza: você será um pregador melhor após essa leitura.


Aproveite a leitura, pois, no final, mostro o quanto o olhar do pregador pode influenciar a transmissão da mensagem e a ênfase nos seus gestos.


Postura e gesticulação do pregador



A gesticulação do pregador deve ocorrer de forma muito natural e seus movimentos devem ser espontâneo e na velocidade da fala. Algumas palavras ou frases mais relevantes serão complementadas pelos gestos a fim de expressar uma mensagem mais comunicativa.



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O gesto expressa o pensamento através dos movimentos do corpo. Ele trabalha em auxílio da voz, dando, de certo modo, corpo ao pensamento.


Se analisarmos a comunicação dos pregadores mais bem-sucedidos, vamos constatar que a maioria deles usa a expressão corporal de maneira muito eficiente. Percebemos que a gesticulação desses pregadores acompanha o ritmo da fala.


Quando falam de forma mais expressiva, o gesto é mais firme e vigoroso. E quando falam com suavidade, o gesto é mais moderado e sutil. 


Portanto, eles estabelecem uma harmonia entre a expressão corporal e a ênfase da voz.


Podem ocorrer dois problemas na gesticulação do comunicador: a falta e o excesso de gestos.


Durante um discurso o pregador pode usar os gestos com escassez, gerando lacunas na comunicação. Em excesso, os movimentos demasiados podem prejudicar a concentração dos ouvintes na mensagem. 


Entretanto, o excesso quase sempre é mais grave que a falta.
Portanto, caso exista algum defeito de gesticulação, atrapalhando a transmissão da mensagem, é melhor evitá-lo, pois, nesse caso, é preferível a escassez de gestos ao excesso deles.


É mais fácil prestar a atenção em um pregador com falta de gestos, que prestar a atenção em um pregador com excesso de gestos defeituosos, que não acrescentam valor a mensagem.


Toda expressão corporal deve atuar no sentido de favorecer a pregação. E cada uma das partes do corpo possui função própria, específica e também complementar à atuação das outras.


As Pernas


    O posicionamento do pregador começa com as pernas. Se ele se apoiar com frequência ora sobre uma perna, ora sobre a outra, vai acabar prejudicando a sua performance. Do mesmo modo, ficará deselegante se permanecer com as pernas muito abertas. E ao contrário, se mantiver as pernas muito fechadas, vai parecer rígido, sem flexibilidade.


O pregador deve evitar movimentos desordenados, sem objetivo, diante da plateia. 


Essa movimentação descompassada das pernas poderá revelar que se sente desconfortável diante do público. Os movimentos podem e até devem existir, desde que tenham uma finalidade, como dar ênfase a determinada informação.


Ajudam muito os movimentos rápidos, até três ou quatro passos, para um lado e para o outro, um pequeno passo para a frente ou para trás com a intenção de acompanhar o ritmo da pregação e até para dar ânimo especial à mensagem.


Os braços e as mãos


    Os movimentos dos braços e das mãos do pregador devem estar de acordo com a entonação da voz e o ritmo da fala. Os gestos cumprirão seu papel quando atuarem para destacar, complementar e facilitar a compreensão da mensagem. Portanto, há situações em que o gesto do pregador substitui palavras que não foram proferidas e consegue transmitir a mensagem com eficácia.


É desaconselhável, por exemplo:


falar com os braços nas costas ou cruzados;

com as mãos nos bolsos;

debruçado sobre o púlpito;

esfregar nervosamente as mãos;

coçar a cabeça ou outra parte do corpo com frequência;

abrir e fechar os braços repetidamente ou mesmo levantá-los e abaixá-los, de forma repetitiva, retornando o tempo todo à mesma posição.


Essas atitudes quase sempre passam a ideia de falta de segurança.


Para usar bem a gesticulação, o pregador deverá tomar alguns cuidados básicos. Os gestos devem ser realizados na maior parte das vezes acima da linha da cintura e abaixo da altura da cabeça. A posição de apoio, todavia, pode ser com os braços ao longo do corpo, abaixo da linha da cintura. 


Em casos excepcionais, durante momentos de grande emoção, os gestos podem subir e ser realizados acima da altura da cabeça.


Para não passar a ideia de desconforto nem apresentar excesso de gesticulação, o pregador deverá fazer o gesto e aguardar, de maneira paciente e tranquila, até completar a mensagem antes de retornar à posição de apoio.


Mesmo depois de ter concluído a informação, se o pregador julgar conveniente continuar com o movimento para introduzir outra informação complementar, deverá manter o gesto e só depois de encerrada aquela parte da mensagem voltar à posição de apoio. Dessa forma, poderá gesticular praticamente durante toda a pregação sem apresentar excesso de gesticulação.


Quando, entretanto, for fazer um gesto com as mãos, desejando dar muita ênfase a ele, faça-o olhando para elas.


Há momentos ao longo da pregação em que você deverá se comportar de forma mais solene. 


Nessas circunstâncias, os gestos precisam ser moderados e até inexistentes. Avalie sempre o sentimento que irá transmitir. Se julgar que a ausência dos gestos seria mais adequada para comunicar a mensagem, deixe que ela seja conduzida apenas pelas palavras, pelo tom da voz, pelas pausas e pelo semblante.


A Fisionomia do pregador


    Tudo que você estiver sentindo será transmitido especialmente com o semblante. A fisionomia revela os sentimentos – preocupação, alegria, ansiedade, raiva, indignação etc. Tenha sempre em mente que, ao pregar, de forma geral, o seu semblante fala por você. Por isso, mantenha um semblante leve e coerente com a mensagem que transmite.


Veja como olhar de maneira correta para todos os ouvintes:


Não olhe com aquele brilho nos olhos característico de quem olha no vazio e não vê ninguém;

Não fique olhando rapidamente de um lado para o outro, pois assim não conseguirá enxergar os ouvintes;

Não olhe apenas com os olhos, sem mover a cabeça, dando a impressão de que está desconfiado. Ao olhar, gire o tronco e a cabeça, de um lado para o outro, com calma e tranquilidade;

Quando estiver em um momento de oração com a igreja, e desejar ou necessitar ficar de olhos abertos, procure olhar para cima, como quem está em contato com Deus, assim as pessoas irão fazer o mesmo, seguindo o seu exemplo.


Conclusão


Em resumo, procure ter equilíbrio no uso dos gestos e deixem que acompanhem o ritmo da fala. Procure observar os grandes comunicadores, isso incluem pregadores, jornalistas e palestrantes.


Enquanto estiver pregando, observe como as pessoas reagem a cada gesto para determinar o que deve e o que não deve ser feito da próxima vez. Pratique muito, pois se tratando de oratória, a prática é a melhor escola.






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