Quem foi Asafe? a História Completa de Asafe na bíblia.

A imagem mostra as mãos de um homem vestido com longa mangas brancas tocando uma Arpa Cristã.




A história completa de Asafe na Bíblia.

Quem Foi Asafe?




    No hebraico, seu nome significa coletor ou recolhedor. Asafe era filho de Baraquias, neto de Levi. Foi levita, salmista, profeta e encarregado da música sacra, nos dias do rei Davi e Salomão.


Ele foi Levita.


    Era levita por hereditariedade, pertencendo a tribo de Levi, descendente de Levi. Teve notoriedade quando foi escolhido para entoar louvores ao Senhor, na transposição da arca da casa de Obede-Edom para Jerusalém, juntamente com Etã e Hemã, liderando a adoração. (1Cr 15:16-19).

    O instrumento que ele tocava era os címbalos, instrumento de percussão (1Cr 16: 5).

Foi um Salmista.


    Foi salmista, tendo os salmos 50 e os salmos de 73 - 83 atribuídos a ele.

Encarregado da Música Sacra.


    Foi nomeado pelo rei Davi para ser o líder principal da adoração que seria realizada diariamente no lugar onde a arca foi alojada, em Jerusalém (1Cr 16: 4, 5). Foi um dos líderes, na adoração, quando o templo de Salomão foi inaugurado e o templo se encheu da Glória do Senhor (2Cr 5: 12-14).

Um Profeta.


    Seus salmos estão cheios da proclamação dos juízos de Deus (salmo 73: 17-20 e Salmo 83).

Um homem Memorável.


    Os chamados “filhos de Asafe” eram um grupo de levitas que foram influenciados pelo legado deixado por Asafe, ou seus descendentes que exerciam a mesmo atividade seguindo o seu modelo. O que sabemos é que a expressão “filhos de Asafe” é uma prova do quanto Asafe “marcou” a sua época.


    Asafe tornou-se célebre, memorável, tanto que em tempos posteriores, foi lembrado pelo rei Ezequias, como levita e profeta (2Cr 29:30 e Ne 12:4).


O Notável Salmo de Asafe, 
Salmo 73.



    Para que possamos entender melhor o Salmo 73, veja a seguinte ilustração:


    Um dia, quatro homens cegos de nascença, que nunca haviam visto a luz do dia, decidiram ir ao zoológico. Quando eles chegaram diante de um elefante, o guia do zoológico permitiu que cada um tocasse no animal.


    O primeiro segurou a cauda do animal e disse: o elefante é como uma corda grande.


    O segundo abraçou uma das patas, e disse: o elefante é como um grande tronco de árvore.


    Já o terceiro tocou o lado do elefante e disse: O elefante é realmente um grande muro.


    Por último, o quarto tocou a tromba, e disse: elefante é como uma cobra enorme.


    A verdade é que nenhum deles conseguiu descrever o que de fato seria um elefante. Isso porque cada um olhou a partir de um único lado, de uma única perspectiva, a partir de um ponto apenas.


    Eu pergunto: De que lado, de que ângulo, de que maneira, de que perspectiva, de qual lugar você está analisando e observando tudo o que está acontecendo na sua vida hoje? 


    Pergunto isso porque não são raras às vezes em que situações adversas e contraditórias nos levam a fazer uma leitura errada da nossa vida, pois tendemos a olhar para apenas um lado da história.


    O salmo 73, salmo de Asafe, um dos principais cantores em Israel nos dias de Davi, cuja idade devia oscilar entre os 60 e os 70 anos quando escreveu o Salmo, homem dedicado e líder do coro, relata o conflito, o dilema, quando, em um determinado momento, seu autor passa a olhar a vida a partir de um único ângulo, de um único lado da história. Ele olha o mundo e percebe que está tudo errado e confuso demais para ele.


Qual era seu o dilema?



    Por que o justo sofre, enquanto o ímpio prospera? Por que coisas boas acontecem com pessoas más e coisas más acontecem com pessoas boas? Porque homens santos como Jeremias, Isaías, João Batista, Estevão e o apóstolo Paulo são martirizados enquanto homens ímpios como Herodes e Nero governam o mundo? Por que aqueles que escarnecem de Deus se tornam ricos e desfrutam dos prazeres deste mundo e aqueles que são fiéis a Deus passam por dificuldades?


    A fim de tentar entender um pouco esse dilema, do salmo 73, veremos, primeiro, em que Asafe acreditava sobre Deus.





  •     I – A Educação Religiosa de Asafe (Vs. 1) – Lei da Justa Retribuição.


        
    “Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração” (V.1).    
                                


    Asafe, como todo judeu, tinha sua fé alicerçada na bondade de Deus. Para ele, Deus era o Deus de Israel e era bom para os israelitas que eram puros de coração. Este era o chão sólido que os pés de Asafe estavam firmados.



  •     
    “Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração” (V.1).    
                                


    Asafe, como todo judeu, tinha sua fé alicerçada na bondade de Deus. Para ele, Deus era o Deus de Israel e era bom para os israelitas que eram puros de coração. Este era o chão sólido que os pés de Asafe estavam firmados.


    
“Verdadeiramente bom é Deus para com Israel, para com os limpos de coração” (V.1).    
                            


  •     1 – Asafe, como todo judeu, tinha sua fé alicerçada na bondade de Deus. Para ele, Deus era o Deus de Israel e era bom para os israelitas que eram puros de coração. Este era o chão sólido que os pés de Asafe estavam firmados.


  •     2 – Não é assim que acreditamos também? Esperamos que a nossa fidelidade, a nossa dedicação, santificação, abnegação e renúncia seja retribuída com bênçãos por Deus. E é o fundamento da nossa compreensão de Deus também.

    Sabemos que Deus é bom, que Deus nos ama, que nos escolheu, que nunca nos abandonará, que cuidará de nós e nos abençoará se formos fies a Ele.

   Esta também era a fé de Asafe. Ele cresceu ouvindo que Deus era bom para os justos, porém, ao olhar em volta, parece que a realidade do mundo está em desacordo com o que havia aprendido e acreditado.

    No entanto, subitamente, ele começa a colocar em dúvida essa bondade de Deus. Apesar de ter crido na justiça e misericórdia do Senhor durante toda a existência, houve um dia no qual pressentiu estar pisando no terreno da apostasia. Ele disse: “Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés“ (v.2).

    Asafe percebeu que seus pensamentos o estavam guiando a um caminho escorregadio. Na realidade, ele descobriu que faltou muito pouco para que abandonasse a fé.

    No verso 3, Asafe nos dá a razão da sua “quase queda”: “Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos“.


  • II – Três coisas que Asafe invejou dos ímpios?



1 – A Saúde dos Ímpios.



“Para eles não há preocupações, seu corpo é sadio e nédio“ (v.4).

    Asafe inveja o perfeito estado de saúde dos homens maus. A questão era a seguinte: “Por que alguns conhecidos mauricinhos gozam de perfeita saúde durante toda a vida ao passo que muitos homens de Deus morrem de câncer no auge do ministério sagrado?” Parece que, para Asafe, os homens maus e prósperos nunca ficam doentes.


2 – Não Há Fardo no Trabalho



“Não partilham das canseiras dos mortais, nem são afligidos como os outros homens” (v.5).


    Ir trabalhar em um ônibus lotado, trem da Central do Brasil e metrô abarrotado é coisa que não faz parte do mundo de alguns magnatas aproveitadores. Eles desfrutam é de boa vida, sombra e água fresca.


3 – A Vida É um Sucesso.



“e prosperam no mundo; aumentam em riquezas” (v.12b).


    Asafe se perturbou ainda com a constatação de que a vida dos perversos é normalmente um sucesso. Não têm contas vencidas nem cartão de crédito estourado. Nenhum aperto financeiro lhes impossibilita curtir férias. Aliás, são economicamente tranquilos, pois só 
aumentam suas riquezas“ (v.12).


III – Sete características dos ímpios?



1 – Soberbos.



“Daí a soberba que os cinge como um colar“ (v.6a).


    Asafe concluiu que os homens sem Deus exibem a sua soberba “como um colar”. Quando o homem não tem o temor de Deus no coração, dá status ser soberbo e falar de grandes realizações com a boca cheia de arrogância. Somente quando o temor de Deus está no coração é que a soberba não é o sentimento natural de uma pessoa.


2 – Violentos.



“A violência os envolve como manto” (v.6b).


    A violência os envolve como um “manto protetor”. São violentos pois sendo assim estão seguros. Ninguém mexe com eles. Mandam e desmandam. Eles contratam outros ímpios para tirar satisfação com quem cruzar o seu caminho.


3 – Glutões.



“Os olhos saltam-lhes da gordura” (v.7).


    Asafe percebeu que os homens perversos adoram fartura. Concluem seus atos de maldade em uma mesa farta. Sua filosofia não passa de “comamos e bebemos porque amanhã morreremos“


4 – Fantasiosos.



“Do coração brotam-lhes fantasias” (v.7b).


    Estão sempre inventando novas formas de pecar. O seu coração é um laboratório de maldade.


5 – Maliciosos no falar.



“Motejam e falam maliciosamente“(v.8).


    Nas rodas de amigos eles falam coisas com sentido duplo. Há sempre uma ponta de maldade naquilo que dizem. Esse é o comportamento de homens que enriquecem sem os princípios de Deus na alma.


6 – Irreverentes.



    
“Contra os céus desandam a boca“(v.9).


    Também não faltam em nossos dias homens que se enriquecem falando aberrações contra os céus. Tomam o nome de Deus em vão. Contam piadas sobre Deus e sua obra.


7 – Difamadores.



“A sua língua percorre a terra” (v.9b).


    Falam com orgulho dos seus casos amorosos, e tais notícias percorre a terra. Falam do da direta e também falam do da esquerda. Falam do que viram e do que não viram.


IV – Ao atentar para a vida do ímpio, a visão de Asafe ficou ofuscada para duas coisas.



1 – Deus se preocupa com a vida moral dos homens.



“E eles dizem: Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?” (v.11).


    Em razão de todo esse luxo e prosperidade dos ímpios, a mente, sem esclarecimento da verdade, deduz que Deus não está preocupado com as particularidades da vida moral dos homens, já que permite o sucesso dos ímpios e arrogantes.

a) Esse é o pensamento Deísta. Acredita que Deus criou o mundo e o deixou ao acaso. Ele pouco se importa com as escolhas dos homens.

b) Por esse motivo que Asafe achou que havia perdido o seu tempo, fugindo da aparência do mal, negando a mundo, renunciando a carne, pois, segundo o pensamento, Deus não se importa com o que as pessoas fazem ou deixam de fazer. Ele diz:


“Na verdade que em vão tenho purificado o meu coração; e lavei as minhas mãos na inocência” (v.13).



c) Mas Deus se importa, pois ele disse: “Sede santos, porque eu sou santo“ (1 Pedro 1.16).


E mais: “Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor“ (Hebreus 12.14).


2 – Teologia do Sofrimento.


“Pois todo o dia tenho sido afligido, e castigado cada manhã”(v.14).


    A inveja impediu Asafe de ver a teologia do sofrimento. Na realidade, principalmente nos dias atuais, poucas pessoas consideram tal verdade. Estamos em tempos de êxtase espiritual, cristianismo da prosperidade e fórmulas espiritual para se conseguir o que quer. O importante é ser feliz, conquistando tudo quanto desejar. Aqui não há lugar para o sofrimento e para a pobreza material, conforme Paulo nos ensina ser possível na vida cristã.


    Não há problema em almejar um emprego melhor e melhorar financeiramente, o problema é correr tanto atrás do dinheiro ao ponto de colocá-lo em primeiro lugar e a vida com Deus ficar para depois.

    Aonde entram as provações do justo? O sofrer por Cristo? O levar a cruz? As marcas do evangelho? O espinho na carne que nos põe no lugar que Deus quer?


    Mas, mesmo passando pela crise em que estava, Asafe não deixou de ir ao templo. E foi lá que teve a sua visão mudado pela operação do Espírito de Deus em sua vida.


V – SETE VERDADES QUE ASAFE PERCEBEU NO TEMPLO (V. 17-28).



1 – Ele Viu o Futuro desastroso do Ímpio – 17-20.



“Até que entrei no santuário de Deus; então entendi eu o fim deles” (v.17).


A – O ímpio pode ter muitas felicidades aqui, mas toda a sua alegria acabará na morte, em uma eternidade sem Deus. Asafe vê que a situação deles é precária e desesperadora e percebe que não há motivos para sentir inveja deles, pois:


1 – O próprio Deus os põe em lugar escorregadio – v.18;


2 – Serão lançados em destruição – v.18;


3 – Serão consumidos de terrores – v.19.
B – Viu que a destruição dos ímpios será REPENTINA:


Asafe tinha pensado que Deus estava sendo injusto por não punir os ímpios de imediato. Mas é que Deus nem sempre ajusta as contas no mesmo dia. Deus parece estar dormindo (v. 20). Mas Deus não dorme. Deus dá corda ao homem. Mas um dia Deus despertará e a ruína do ímpio será repentina e completa.


C – Se pudéssemos participar dos últimos momentos de vida de uma pessoa que viveu longe de Deus.


Ela “usufruiu” dos prazeres e das facilidades do pecado durante toda a sua vida! É drástico imaginar, mas pense no fim dessa pessoa. A morte chegou de súbito. Ela sente que está morrendo… escorregando da estrada da vida para o desfiladeiro da morte. É o fim. Resta-lhe somente o terror, pavor e desespero. Angustias invernais lhe envolvem.


E o que lhe espera:


– tormento eterno;

– pranto e ranger de dentes;

– eterno juízo;

– o fogo que nunca se apaga;

– Quem lá chega nunca mais sai e não há uma segunda chance.



“Porque o Senhor conhece o caminho dos justos; porém o caminho dos ímpios perecerá“ (Salmo 1:6).

2 – A Loucura do Seu Coração – V. 21,22.



Na antiguidade, acreditava-se que:


Coração = era a sede dos pensamentos.


Rins = A sede dos sentimentos.


a – O coração azedou.



    Asafe ficou tão perturbado que seus pensamentos o faziam acreditar que a vida com Deus era ruim.


    Quem pensa como Asafe, mesmo já salvo em Cristo, acredita que a vida é ruim, a família é ruim, o emprego é ruim, o cônjuge é ruim. Ele diz: “ninguém me vê”, “ninguém me dá oportunidade”, “ninguém olha pra mim”, “ninguém me enxerga”.


    Murmura dizendo: “Deus não me abre a porta”, “Deus não me abençoa”. Ele é totalmente insatisfeito.


    Mas olha o que disse o apóstolo:


“...já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece” (Fp 4.11-13).

b – Sentia picada nos rins:


    O salmista sentia dores na alma. A alma estava amargurada; o semblante sofrido. Tudo isso porque o ímpio parecia ter uma vida melhor que a dele. Olhou para o lado, para o vizinho próspero e deixou de olhar o que Deus estava fazendo em sua vida.


    Esqueceu que o melhor da vida não era o que possuía, mas o que tinha dentro dele.


    Há muitos que se abatem pelo mesmo motivo.


    Você olha para o crente e só vê tristeza. Parece que pra ele Jesus não ressuscitou, mas continua no túmulo até hoje.


Os anjos disseram as mulheres:



“…Por que vocês estão procurando entre os mortos aquele que vive?” (Lucas 24:5);


“Não tenhais medo; pois eu sei que buscais a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia” (Mateus 28:5,6).

c – Fiquei como um animal perante ti:


    Asafe ficou como quem não raciocina direito. Como quem não sabia o que realmente estava falando.


    Estava cego como o moço de Elizeu. Só via o exército do inimigo na frente dele, não enxergava os carros e cavaleiros de fogo pelejando por ele. – (2 reis 6.15:17).


    A cegueira de Asafe o fez esquecer-se de onde Deus o tirou, de onde Deus o salvou com mão forte.


3 – A Presença de Deus.



    Asafe percebe a realidade da presença de Deus. Ele viu que tinha a maior riqueza de todas, que o ímpio não podia ter: a presença de Deus.


“Todavia estou de contínuo contigo.” – v. 23a.
“é a minha porção para sempre.” – v. 26.
“Mas para mim, bom é aproximar-me de Deus” – v. 28a.


    “Todavia estou de contínuo contigo”: Deus não o havia abandonado, Asafe é que, devido sua cegueira espiritual, já não percebia mais a presença de Deus.


    “Deus é a minha porção”: Asafe era da tribo de Levi e bem sabia que a tribo de Levi não recebeu terra como herança para trabalhar, porque a sua maior herança é o próprio Senhor, Deus de Israel.


“à tribo de Levi, Moisés não deu herança; o Senhor Deus de Israel é a sua herança, como já lhe tinha falado” – Josué 13:33.

4 – O Sustento de Deus.



“tu me sustentaste pela minha mão direita” – v. 23b.


    Asafe, sendo da tribo de Levi, sabia muito bem que Deus era o seu sustento.


    Asafe não precisava invejar o ímpio, pois Deus o tomava pela mão todos os dias. 


5 – A Direção de Deus.


“Guiar-me-ás com o teu conselho” v. 24.


    Asafe viveu um momento de dúvida da fé, mas, mesmo assim Deus o guiara e direcionara seus passos. (v.24) Toda fez que Asafe tentava encontrar o caminho que deveria seguir, Deus lhe dava a direção, o conselho, a bússola, a sua Santa Palavra, que é a Bíblia Sagrada.


    Algumas vezes usamos nossos sentimentos para ajudar-nos a decidir o que deve ser feito. Muitas vezes baseamos nossas decisões em maus conselhos. Em gente mais sega que a gente, tentando nos guiar. Só que isso não é bom. Às vezes decidimos fazer algo só porque todo mundo está fazendo e é popular. Isso não é bom também.


    Mas só há uma orientação em que podemos confiar, que nos aponta a direção certa. Esse norte é a Bíblia Sagrada, a bússola dos salvos!


“Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho” (Salmo 119.105).

6 – Seremos recebidos pelo Rei da Glória:



“e depois me receberás na glória” (Salmos 73:24).


    Uma das mentiras do diabo é nos fazer pensar que não haverá nenhuma empolgação ou alegria no céu. E que será um evento triste e melancólico. E que nenhuma emoção sentiremos ao receber a coroa da vitória. O inimigo sempre tenta nos convencer que a vida nos céus é uma vida fria, sem prazer algum. E assim, nos estimula a correr atrás de uma conquista temporal, passageira e perecível aqui na terra.

    O que é os céus? O que é que faz o céu ser céu?

    O apocalipse responde: É que lá não há templo. É o lugar onde Deus habita. Lá não existe templo. Deus é a plenitude do lugar! O que faz ser céu não é porque tem rua de ouro, pois há muita gente nadando no ouro, mas vivendo num inferno.


    Céu não é simplesmente um lugar com ruas de ouro. Céu é uma presença, uma percepção de Deus.


    Tire Deus do palácio de ouro e aquele lugar virá um tormento. Tire Deus da Nova Jerusalém e lá não vai ser um bom lugar para se estar.


c) As maravilhas do céu:


Estado de felicidade eterna;

Não haverá dor nem sofrimento e Deus enxugará de nossos olhos toda lágrima;


Não haverá pecado e teremos uma comunhão perfeita, completa e eterna com Deus;


A vida no céu será como uma festa de casamento que nunca termina, pois estaremos face-a-face com Cristo.


d) Vamos dizer que valeu apena a fidelidade, a nossa dedicação, santificação, renúncia, negar o mundo e a carne; Valeu a pena ter purificado o coração e lavado as mãos na inocência.



7 – Eu vou me entregar a Ele.



“pus a minha confiança no Senhor DEUS, para anunciar todas as tuas obras”. – V. 28.


    Quem cuida das coisas de Deus, Deus cuida dele. (Mateus 6:33).

    Você me diz: “mas, pregador, você não deveria estar dedicando seu tempo em ganhar mais dinheiro no lugar de pregar? Minha resposta é: 

“pus a minha confiança no Senhor DEUS”.



“Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele o fará” (Salmos 37.5).

CONCLUSÃO.


1 – O importante não é o que as pessoas tem, mas o que elas são diante de Deus. Nada adianta ser bem sucedido aqui, mas não saber aonde vai passar a eternidade.


2 – As provações que nos sobrevêm mudam as nossas prioridades. Sentimos vontade de buscar o que é eterno e imaterial. De alguma forma a dor nos leva para mais perto do Senhor. Passamos pela prova mais íntimos de Deus do que quando entramos nela.


3 – O bem supremo na vida não é a prosperidade, nem a ausência de dor, mas a proximidade de Deus.


4 – O grande propósito de Deus neste tempo presente não é enriquecer o crente ou empobrecer o descrente, mas manter na sua presença pessoas dependentes Dele como eu e você. Onde o verdadeiro próspero na vida é o que toma posse da comunhão com Deus.









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